quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Chá e café ajudam a prevenir diabetes, diz estudo.


Pessoas que bebem chá e café correm menos riscos de desenvolver diabetes do tipo 2, concluíram especialistas após análise de vários estudos sobre o assunto. Curiosamente, a proteção pode não estar associada à cafeína, uma vez que o café descafeinado parece ser mais efetivo, dizem os pesquisadores em artigo na revista científica Archives of Internal Medicine.

Eles analisaram 18 estudos separados envolvendo quase 500 mil pessoas e concluíram que pessoas que bebem três ou quatro xícaras de café ou chá por dia diminuem suas chances de desenvolver a condição em um quinto ou mais. A mesma quantidade de café descafeinado teve um efeito ainda maior, diminuindo os riscos em um terço.

A diabetes do tipo 2, ou diabetes mellitus do tipo 2, é a forma mais comum de diabetes. Ela começa a se manifestar após os 40 anos de idade e se desenvolve quando o corpo produz insulina, mas não o suficiente, ou quando a insulina que é produzida não funciona direito. Ela é tratada com uma dieta saudável e aumento na atividade física. Medicação e insulina também são receitados com frequência.

Se as conclusões do estudo forem confirmadas, médicos podem começar a aconselhar pacientes a colocar a água para ferver além do aumento nos exercícios e a atenção com a dieta e o peso - dizem os pesquisadores.

Estudo
Quando os pesquisadores combinaram e analisaram os dados colhidos pelos 18 estudos, descobriram que cada xícara adicional de café ingerida por dia diminui os riscos de diabetes em 7%.

A chefe da equipe, Rachel Huxley, da Universidade de Sydney, na Austrália, disse que é pouco provável que os resultados estejam associados unicamente à cafeína, dada a revelação de que o café descafeinado é mais efetivo.

Outros componentes do café e do chá - entre eles, o magnésio e os antioxidantes conhecidos como ácidos clorogênicos - podem estar envolvidos no processo. Segundo Huxley, "a identificação dos componentes ativos dessas bebidas abriria novas opções terapêuticas para a prevenção da diabetes mellitus".

"Se esses efeitos benéficos forem confirmados em testes, as implicações para milhões de indivíduos que sofrem de diabetes mellitus, ou que correm riscos de desenvolvê-la no futuro, seriam substanciosas", disse Huxley. Uma representante da entidade britânica Diabetes UK, Victoria King, disse: "Sem informações completas sobre que outros fatores podem estar influenciando os riscos de desenvolver a diabetes do tipo 2 nos participantes do estudo - como seu nível de atividade física e dieta - ou sobre qual seria o ingrediente ativo do chá ou café responsável, não podemos saber ao certo a que se deve esse efeito, se é que ele existe".

"O que sabemos com certeza é que o desenvolvimento da diabetes do tipo 2 está fortemente associado ao estilo de vida, o que significa que muitos casos poderiam ser prevenidos com atividade física e uma dieta saudavel que seja pobre em gordura, sal e açúcar e rica em frutas e legumes", aconselha King.

Fone: Terra

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

O valor medicinal das "frutas" de Natal


Oalor inal das "frutas" de Natal22 razões para apreciar sem culpa amêndoa, nozes, castanha, macadâmia, pistache.Quando se observa a lista abaixo, fica claro porque devemos comer com moderação as maravilhosas frutas oleaginosas. Para ficar num exemplo, 100 gramas de castanha do Pará possuem tanta caloria quanto 2 quilos de abacaxi.

Veja o valor calórico de outras frutas (porção de 100 gramas):

Castanha do Pará - 1049 calorias Castanha de caju - 914 calorias Noz - 710 calorias Macadâmia - 710 calorias Amêndoa - 640 calorias Pistache - 640 calorias Avelã - 633 calorias

Ingeridas com comedimento, no entanto, as oleaginosas são fontes importantes de nutrientes para o organismo. Confira na lista 22 nutrientes vitais para a vida e as oleaginosas que se destacam pela alta concentração de cada um deles:

1. Aminoácidos: fonte da formação da proteína, também atuam na construção e bom funcionamento de nossos órgãos. Destaque: Castanha de caju e nozes 2. Cálcio: fortalece a massa óssea e os dentes, bem como auxilia na transmissão dos impulsos nervosos. Destaque: Avelã, castanha de caju, macadâmia e pistache 3. Carboidrato: armazenam e transportam energia, ajudam no processo de coagulação sanguínea. Destaque: Avelã, castanha de caju e pistache 4. Cobre: participa do combate aos radicais livres no transporte do ferro. Destaque: Pistache 5. Ferro: trabalha na formação da hemoglobina, na produção de proteínas e no transporte de oxigênio. Destaque: Castanha de caju, macadâmia, pistache 6. Fibra: auxilia no trabalho do intestino grosso, prevenindo a prisão de ventre. Destaque: Amêndoa, castanha de caju, macadâmia e pistache 7. Fósforo: juntamente com o cálcio, ajuda a formar e a manter fortes os ossos e os dente. Destaque: Castanha de caju, macadâmia e pistache 8. Gordura Monoinsaturada: reduzem os níveis do colesterol ruim. Destaque: Castanha de caju e pistache 9. Magnésio: ativa os receptores de insulina, que converte açúcar em energia. Destaque: Pistache 10. Ômega-3: sua ingestão está relacionada à diminuição do crescimento de cânceres. Destaque: Amêndoa, castanha do Pará e nozes 11. Potássio: essencial para a transmissão do impulso nervoso, auxilia no controle da hipertensão arterial. Destaque: Amêndoa, nozes, pistache 12. Proteína: formam os hormônios, anticorpos e os componentes básicos das células. Destaque: Castanha de caju e castanha do Pará 13. Selênio: importante antioxidante, trabalha no bom funcionamento da glândula tireóide. Destaque: Castanha do Pará e pistache 14. Sódio: atuam no processo de contração muscular e ajudam na absorção de nutrientes pelas células. Destaque: Castanha de caju 15. Vitamina A: protege a pele e mucosas. Auxilia a função da retina e o bom funcionamento do sistema imunológico. Destaque: Pistache 16. Vitamina B1: melhora a circulação, a formação de sangue e o metabolismo de carboidratos. Destaque: Avelã, pistache e macadâmia 17. Vitamina B2: atua na formação de hemácias, produção de anticorpos e respiração celular. Destaque: Macadâmia 18. Vitamina B3: ajuda o bom funcionamento do sistema nervoso, reduz o colesterol e melhora a circulação. Destaque: Macadâmia 19. Vitamina B6: atua na produção de células do sistema nervoso e na formação do sangue. Destaque: Nozes, pistache 20. Vitamina C: poderoso antioxidante, combate a formação dos radicais livres. Destaque: Avelã 21. Vitamina E: antioxidante, também atua no processamento da glicose. Destaque: Amêndoa, avelã, castanha do Pará e nozes

22. Zinco: ajuda no combate a infecções, agiliza o processo de cicatrização e ativa a memória. Destaque: Amêndoa e pistache


Fonte: IG

domingo, 6 de dezembro de 2009

Cerveja previne osteoporose nas mulheres, dizem espanhóis


Aos poucos alguns alimentos e bebidas começam a ser regenerados pela ciência. Depois que cientistas alemães descobriram que cerveja não causa a famosa barriga, agora os espanhóis nos brindam, trocadilhos à parte, com o fato de que o consumo de cerveja fortelece a estrutura óssea feminina. De acordo com o periódico especializado Nutrition, o alto nível de silício na cerveja previne o afinamento da estrutura óssea que leva a fraturas e ainda aumenta a formação de ossos novos. Além disso, a "loira" é rica em fitoestrogênios, aqueles vindo de plantas, que auxiliam em manter os ossos fortes.

A pesquisa foi realizada com 1.700 mulheres saudáveis com idade média de 48 anos. Após responderem um questionário sobre seus hábitos alcoólicos, elas passaram por um ultrasom da mão e aquelas que afirmavam beber tinham ossos mais densos. A escolha das mãos para o estudo dá-se ao fato de que são nos ossos dos dedos que a osteoporose geralmente aparece primeiro.

É bom lembrar que segundo dados da Federação Nacional de Associações de Pacientes e Combate à Osteoporose, o número de dias passados em hospitais por causa da fratura causados pela doença é superior aos induzidos por problemas como diabetes e infarto do miocárdio em mulheres com idade acima de 45 anos.

Não é necessário porém se embebedar para conseguir algum resultado, mesmo porque as chances de cair e quebrar alguma parte do corpo aumentam. Na pesquisa espanhola, mesmo aquelas que foram consideradas bebedoras eventuais (menos de uma caneca por dia) tiveram o mesmo resultado das que bebiam cerveja praticamente toda noite. A mesma conclusão já havia sido alcançada em outro estudo realizado pela Universidade Tufts dos Estados Unidos no começo deste ano.

Fonte: Terra